quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Lojas conceito - arquitetura e design

Uma nova realidade de mercado fez com que as "lojas conceito" ou "concept stores" se propagassem mundo afora. Afinal, o que é isso e o que a arquitetura tem a ver com isso? Além de um atendimento comercial diferenciado, as concept stores surgiram para promover, além da compra, uma aproximação do consumidor com a marca. A idéia é que as lojas extrapolem o conceito compra-venda oferecendo ao público uma experiência diferenciada. A arquitetura e o design são partes fundamentais dessa experiência e os projetos comerciais são cada vez mais inovadores, atraentes e buscam traduzir um determinado estilo de vida do consumidor. Quer ver alguns exemplos?


Loja da Levi's em San Francisco: o conceito da loja é explorar a
possibilidade de customização a fundo. Você escolhe o jeans,
 o tipo de lavagem e pode moldá-lo no próprio corpo na hora.

Os produtos são expostos como em supermercados,
você pega os acessórios e vai montando seu jeans.

As máquinas de customização.


Niketown: essas lojas conceito, espalhadas pelos grandes centros
urbanos mundiais, são inspiradas em grandes ginásios antigos.
Essa é a concept store de NYC.

Exploram a marca, um determinado esporte ou atleta.
Vários painéis ilustram diversos tipos de esportes ou mostram
fotografias de atletas renomados.

O ambiente é todo focado na temática esportiva,
veja que os manequins rompem com a idéia
de estaticidade.

Galeria Melissa: pelo nome já dá pra ter uma idéia da proposta
da loja. A fachada tem caráter temporário e se transforma
constantemente. Nesse exemplo 35.000 post-its revestiram as
paredes e as pessoas podiam interferir deixando suas mensagens ali.
O grande recuo frontal funciona como um espaço de
exposições em plena Oscar Freire.


Os expositores são todos feitos de plástico, o material
que é característico da marca.


A fachada branca e de linhas retas traduz o conceito de
 simplicidade da loja da Havaianas na Oscar Freire.
 

A exposição dos produtos em barracas de feira, caixotes
 e cestas reforça a idéia do caráter popular da marca.

O piso, a luz, o paisagismo, tudo é trabalhado para criar um
clima descontraído e tropical para o ambiente.






Imagens: Arch36, Porhomme, www.melissa.com.br, Maria Mole.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Revestimentos 3D

As grandes empresas de revestimentos estão apostando nessa idéia e os revestimentos com efeitos tridimensionais são cada vez mais vistos nos diversos tipos de projetos residenciais e comerciais. Não foi à toa que esses revestimentos caíram no gosto dos arquitetos, pois além de poder ousar com formas, tamanhos e cores, agora também é possível brincar com a profundidade (ou a ilusão dela) na hora de projetar os espaços. Mosaicos de pedras naturais, cerâmica, placas de fibras naturais, cimentícios, papéis de parede, enfim, todo tipo de revestimento agora tem sua versão 3D.


Papel de parede para área externa e com efeito 3D.
Não é sensacional?

Placas de mármore carrara assentando em profundidades
 diferentes formam um painel 3D nessa sala da Casa Cor Brasília.

Mais conhecido como 3d Board, os painéis de fibras naturais
estão disponíveis nos mais variados padrões e cores.


A cerâmica usa um efeito de luz e sombra e brinca com
as formas para gerar um efeito tridimensional.

Um exemplo parecido de cerâmica, dessa vez usada no piso e
na parede simultaneamente reforça a ilusão de ótica.

Placas cimentícias com desenhos moldados.


Interessantíssimo trabalho de Daniel Ogassian, que usa o
 concreto para criar essas superfícies tridimensionais.


Painéis de madeira também podem sair do convencional
com o efeito 3D. A brincadeira com a profundidade e a iluminação
resultou numa proposta diferente sem perder a sobriedade.



Imagens: Wall e Decò, 3D Board, Gostocombomgosto, Pinterest, Casamix, Arthitectural.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Tipos de portas

Portas de correr, de abrir, pivotantes, portas camarão. Esses são alguns dos vários tipos de porta que podemos encontrar no mercado.  A escolha da porta para um ambiente não é uma decisão aleatória e por isso é importantíssimo ser orientado por um profissional que desenvolverá o projeto de acordo com as suas necessidades e que conheça os aspectos técnicos e estéticos de cada alternativa. Entenda um pouco e descubra, junto ao seu arquiteto, qual é a mais indicada para o seu projeto!


As portas de correr funcionam com um sistema de trilhos
 (esse da foto é embutido no forro de gesso). Proporcionam uma economia
de espaço mas não garantem uma vedação completa como a das portas
convencionais (de abrir). São excelentes alternativas quando a idéia
for integrar espaços  e  cobrir grandes vãos.

Aqui um exemplo de porta de correr com um sistema de
 trilho externo. O fato de poder optar por integração ou fechamento
 total é a grande sacada das portas de correr.
  

Acima, dois exemplos do tipo de porta mais comum e encontrado no mercado:
a porta de abrir. Proporciona uma vedação melhor do que das portas de correr e têm um
custo mais baixo por serem encontradas prontas. Uma das limitações desse tipo de porta
 é quanto aos tamanhos disponíveis. A porta de abrir não pode ser muito grande pois
fica muito pesada e as dobradiças podem não suportar o peso. Além disso,
quanto maior a porta, maior o espaço necessário para sua abertura.

Indicada para quem quer uma porta com tamanhos maiores, a porta pivotante é
uma ótima escolha. Funciona com sistema de pivô, fixado no teto e no piso. Esse pivô
 pode estar oculto dentro da estrutura da porta (como é o caso dessa imagem) ou exposto,
no caso de uma porta de vidro, por exemplo.


Integração total. Essa é a grande vantagem das portas camarão.
São compostas por 2 ou mais folhas que se articulam e deslizam sobre
trilhos superiores e inferiores. São muito interessantes para integrar áreas
 internas com varandas, jardins ou áreas de lazer.




Imagens: Casa e Jardim, Casa Abril, Pinterest, www.casa.com.br.